sábado, 28 de novembro de 2009

A velha e a cabaça!

A velhota, no dia seguinte,depois de ter ido visitar os seus netos foi ao mercado.
A dona Natividade, quando chegou ao mercado, encontrou a dona Evangelina.
-Boas, dona Natividade! Como vai andando?
-Dona?-pergunta ela com um ar aborrecido-Pensa que eu sou uma velhota que já anda de dentadura e andarilho, eu sou a menina Natividade. Mas vou bem, obrigado.
-Como foi a visita aos seus excelentíssimos netos?
-Foi boa, mas a vizinha já sabe como andam as crianças hoje em dia, andam com a barriga à mostra, com aquela coisa...aquilo que chamam boxers à mostra, uma pouca vergonha, já não é o que era, a aldeia já não é a mesma coisa!
-Alguma vez, eu admitia que os meus netos andassem assim, por amor de Deus!
-Eu até fui com uma cabaça para casa, por causa do raio dos lobos!
-Olhe, sabe, a vizinha Conceição já deixou o marido e agora está com o senhor do café da rua da Mamelinda.
-A sério? É o que eu digo, isto já não é o que era! Quer ir logo à noite, abanar o capacete comigo?
-Se não quero, isso não é pergunta, é claro que quero, eu não sou nenhuma velhota. Na discoteca +55, às 7 horas da noite, para ir às 9 horas para a cama.
-Venha jantar lá a casa vizinha, o jantar é uma canjinha com massinhas.
-Sim, com todo o prazer. Adeus, até logo!
-Até logo!
Passado algum tempo, a dona Natividade foi ter com a sua vizinha.
-Boa noite!- dizia a dona Natividade às 6 da tarde.
-Vamos lá jantar, que o meu estômago já não é o que era.
Entretanto a comer a canja, a dona Natividade diz:
-A canja tem muito sal e pouca galinha.
-Sua ingrata, eu convidei-a e ainda diz que a comida não está boa, pire-se daqui, que Deus não gosta de ingratos.
-Está bem, eu vou mas é para o bailarico!
-Então vá, que eu quando comer a minha canja deliciosa, vou lá para ver quem se abana melhor.
A dona Natividade foi cantando pelo caminho:
"Corre, corre velhinha
Corre, corre velhão
Que não és assim tão velha,
Porque ainda vais ao bailaricão!"
Quando lá chegou, já lá estava a dona Evangelina.
-Ainda há quem ande de carro, mas também há quem não seja esperta de mais para saber que de carro e mais rápido!
-Já estou farta de não ser sua amiga, perdo-me!
-Vamos dançar, esqueça lá isso!
E assim acabou o diálogo entre duas velhotas muito engraçadas, que se zangam e passados cinco minutos até dançam juntas!
Joana Cavalheiro
6.ºE
N.º 13

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

sexta-feira, 20 de novembro de 2009

O OUTONO!

O tempo frio a chegar
As folhas vão cair
O Outono vai começar, mas...
Temos que nos divertir!

Ao mar azul, digo adeus
E olá ao tempo frio
Os frutos a cair
E o Outono a vir...

As flores voltarão a crescer,
Com a chuva a cair...
Para na Primavera,
Começarem a sorrir.

Telma 6ºE

quinta-feira, 19 de novembro de 2009

" A velha e a sua amiga"

A velhota foi ao mercado e encontrou a sua amiga Emília:
-Olá Emília.
-Olá Alice! Então o que tem feito?
-Nem me fale disso, aconteceu-me quase uma desgraça.
-Então o que se passou?
-Ontem fui visitar os meus netinhos e estava muito cansada... então fui pela serra.
-Pela serra?-disse a Emília surpreendida,com tanta coragem.
-Sim e então encontrei um lobo gordo, feio e mal cheiroso que me queria comer, mas eu disse-lhe que os meus netinhos me engordavam e que lhe trazia para sobremesa um arrozinho-doce.
-E conseguiu escapar?
-Claro! Mas... depois encontrei outro lobo, que me queria comer, mas eu contei-lhe a mesma história e felizmente esse também acreditou...
-Então e no regresso, como fez?
-Fui para dentro duma cabaça.
-O quê?-disse a Emília sem perceber.
-Sim... os meus netinhos tinham lá uma cabaça e eu meti-me lá dentro.
-Para quê?
-Para me disfarçar e quando passei pelos lobos eu mudei de voz e cantarolei:
"Não vi velha nem velhinha,
não vi velha nem velhão.
Corre, corre, cabacinha,
corre,corre, cabação.
E não me aconteceu nada.
-Que bom, e quanto aos lobos?
-Não sei, ainda devem estar à minha espera e do arroz-doce- exclamou ela a rir! Vamos mas é a minha casa, tomar um chazinho?
-Pode ser!-aceitou a amiga, com prazer

Telma 6ºE

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Bloper

Aqui fica um novo Blog da nossa escola, criado pelos Percursos Alternativos. Visitem-no e apoiem. Em breve, serão publicados alguns trabalhos.

http://bloper-bloper.blogspot.com/
Fernandinha era uma fada muito especial
Amiga de todas as pessoas
Dançava ao pôr-do-Sol
Até que ele desaparecesse
Saltava até a Lua aparecer
Dormia numa almofada feita de pêlos de
Ornitorrinco, o pêlo mais precioso
Jamais visto neste reino
Andou à procura do seu pai o
Rei de todas as fadas
Do seu imenso reino
Imenso e maravilhoso
Mas há um segredo, se alguém vir as fadas
De lá, todas as fadas existentes no reino da fantasia morreriam
Oxalá ninguém as visse pois elas escondiam-se muito bem
Raspavam as suas asas nas árvores para as sujarem
E mergulhavam na água para as limparem
Isso é que é diversão!!!


Cláudia Martins nº9
Ana Margarida Ramos nº2

6ºE

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Já foi há algum tempo, mas não nos podemos esquecer do primeiro poema que a professora Isabel partilhou connosco, um poema muito bonito e interessante sobre o começo das aulas :)
Leiam-no e espero que gostem, porque eu adorei ouvi-lo
By: Karen Souza, 6º E

Era uma vez uma Escola e Eu
e um mar enorme para navegar

Páginas e ondas, palavras e flores
e livros e bolas, lápis e cores
amigos antigos, outros a chegar.

Era uma vez a Escola e Eu
e um céu imenso para voar.

As respostas aguardam
por entre as estrelas...
só é preciso
saber perguntar.

Era uma vez esta Escola e Eu
e o dia de hoje
para começar...


Autora: Teresa Martinho Marques


Espero que tenham gostado.

quinta-feira, 12 de novembro de 2009

O Rei solitário!

A propósito do título:"Fadas do Jardim do rei", de Luísa Barreto, consegui resultados fantásticos! Houve alunos a escrever poemas, outros a fazer jogos de escrita(Acrósticos e Palavra puxa palavra) e outros a inventar histórias de encantar, como o Diogo da turma E.
Era uma vez um rei solitário, que vivia num grande castelo situado numa colina encantada. À roda desse castelo, havia um jardim enorme, muito belo, repleto de flores de mil cores.
Mas havia um segredo que o rei não sabia: era que havia três fadas!
Certa noite uma das fadas entrou no castelo, por curiosidade. Viu todo o castelo até que chegou ao quarto do rei. A fada entrou e viu todo o quarto e a curiosidade continuou a levar a melhor e...entrou num lugar proibido: a sala do trono, onde estava a coroa! Quis tocar nela e mal o fez, o alarme soou, os guardas não tardaram a aparecer, mas a fada contornou-os e fugiu...O rei pasmado disse:
-Que é isto?!Não conseguem apanhar um ladrão insignificante?!
Na manhã seguinte, foi ao jardim e encontrou uma toca numa árvore magnífica...
Meteu lá dentro a mão e conseguiu apanhar uma das fadas!
-Se não me fizeres mal e se acreditas em magia...eu e as minhas irmãs concedemos-te um desejo!-implorou a fada.
O rei soltou-a, incrédulo...e balbuciou:
-Amanhã a esta hora, encontramo-nos aqui...
Assim, foi. No dia seguinte, o rei regressou ao local encantado.
-Qual é o teu desejo?-perguntaram as fadas.
-Quero uma esposa.
As fadas fizeram um feitiço e apareceu uma mulher! O rei casou com ela...vivendo feliz para sempre.

A Mãe Terra, conselheira!

Há muitos, muitos anos quando nós ouvíamos e respeitávamos os conselhos da mãe-terra,
tudo era tão mágico.
O sol , todos os dias acordava com um sorriso de orelha a orelha, mesmo naqueles dias, em que era a irmã chuva que tinha o privilégio de subir ao céu.
Cada um sabia esperar pela sua vez, até faziam filinha, como na Escola.
Imaginem, só que até havia o dia da chuva de corações.
Ah!.. mas esse dia era aguardado com grande ansiedade e emoção!
Nesse dias as meninas do mundo mágico, levavam cestinhas com lacinhos rosa, e corriam pela rua fora.
Quando os corações amarelos, vermelhos e cor-de rosa tocavam no chão, já havia um grupo de meninas a aninhá-los nos seus cestinhos.
Depois, cada uma oferecia um coração … a quem precisava de amor , gratidão e paz na sua vida.
Nesse dia aconteciam verdadeiros milagres… aquelas pessoas que estavam sempre zangadas, rasgavam sorrisos, aquelas que viviam tristes e sozinhas, descobriam que afinal podiam ser felizes e até aquelas que acham que tudo se resolve com a guerra, baixavam as armas e agitavam bandeiras de paz.
Pois, mas tudo isto acontecia, quando nós sabíamos ouvir a sabedoria da mãe- terra.
escrito e criado por Vanda Furtado Marques

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Teste da amizade :))

Aqui vai um desafio, vamos ver se consegues superar !


Quero ver as respostas , em comentários, e nada de espreitar a pontuação antes de fazer as perguntas, boa sorte , e vamos ver se és um amigo de verdade :)

Depois diz as respostas por comentário . e se calhar, as pontuações te ajudem

O que é um amigo verdadeiro ?


1) O teu amigo Filipe convida-te para um jogo de futebol com os amigos .
Tu :

a. Aceitas mas ficas ressentido por ele ter arranjado novos amigos .

b. Dizes-lhe "não,obrigado " e sugeres que os dois façam outra coisa diferente .

c. Aborrecido por não teres ido jogar , o Filipe deixa de andar contigo.



2 ) Quando comentes um erro e tens de pedir desculpa , um verdadeiro amigo :

a. Conta aos outros o erro que cometeste .

b. Fica irritado momentaneamente mas acaba por te aceitar de novo .

c. Aceita as tuas desculpas .





3) Tens um amigo que está sempre a magoar os teus sentimentos com coisas que te diz a ti e de ti .
Tu pensas :

a. Vou falar com ele sobre o assunto e se ele não se modificar , arranjo outro amigo .

b. Vou vingar-me .

c. Vou continuar a ser-lhe leal .




4) Para continuar a pertencer ao teu grupo , precisas de :

a. Ser tu próprio porque os teus amigos gostam de ti tal como és.

b. Acompanhar os de grupo médio de perto ; é aí que melhor ficas a saber o que os outros adolescentes fazem ou pensam .

c. Vestir-te como os outros; é a melhor forma de pertencer a um grupo .






A tua pontuação

á 1 . a = 2 pontos
. b = 3 pontos
. c = 1 ponto



á 2 . a = 1 ponto
. b = 2 pontos
. c = 3 pontos .


á 3 . a = 3 pontos
. b = 1 ponto
. c = 2 pontos


á 4 . a = 3 pontos
. b = 1 ponto
. c = 2 pontos



Se tens entre :

10 e 12 pontos = BOM ! - sabes como ser um verdadeiro amigo .

7 e 9 pontos = MÉDIO ! - estas quase lá . mas tenta mudar as tuas opiniões .

4 e 6 pontos = MAL ! - ainda tens muito que melhorar . tens algumas ideias sobre a amizade , mas ainda não estas no teu ponto mais forte .

terça-feira, 10 de novembro de 2009

Bruxas do jardim do rei!!

Era uma vez um rei que tinha um jardim lindíssimo e cheio de flores a brilhar.
Nesse mesmo dia o seu empregado foi regar as suas flores e viu que elas não estavam nos canteiros! Correu para ir dizer ao rei:
-Sua majestade, sua majestade, quando fui regar as flores do jardim, estas tinham desaparecido todas!
O rei furioso disse:
-Malditas bruxas, comeram-me as flores todas, vão ver o que lhes faço!
O empregado contente disse:
-Transforme-as em...
-Em...
-Sapo, isso mesmo em sapos:
-Em sapos ora essa, que palermice.
-Vou pegar na minha varinha e vou mandá-las para outro mundo para nunca mais as ver à minha frente.
Foi ter com as bruxas e mandou-as para a Índia.
E as suas flores cresceram saudáveis e bonitas.


Anabela Pereira
6ºE

As fadas do jardim do rei


Há muito,muito tempo,ainda quando a magia existia,do outro lado do mundo vivia um rei chamado Babilones, que era muito distraído e trapalhão.Vivia num palácio rodeado de capitães bem armados para ser protegido e não atacado.
Certo dia,acordou de manhãzinha.Ainda era cedo,o sol indicava umas seis da manhã, embora os pássaros já cantassem e os mais pequeninos aprendessem a voar.
O rei vestiu a sua roupa real e foi até lá fora.Admirado e sem acreditar no que via disse para si próprio:
-Devo estar a alucinar!-exclamou o rei- a magia não existe e estou para aqui a falar e a julgar que estou a ver uma fada?
-Não estás a alucinar, Babilones!-exclamou a fada- estás a ver o que é real.
-Não,não.Estou a alucinar pois!
O rei olhou a fada com olhos de ver, não encontrou nada para negar o que a fada lhe dissera.Esfregou os olhos e ficou boquiaberto.A fada continuou:
-Podes não acreditar e eu sei mais do que ninguém que é difícil, mas tens de acreditar em mim.E digo-te mais,para provar que não estou a mentir...
A fada parou de repente,assobiou,e num abrir e fechar de olhos,apareceram todas as criaturas dos contos de fadas que o rei algum dia podia imaginar.Desde as princesas mais belas de todo o mundo,até aos duendes com orelhas bicudas,que,apesar de serem inofensivos,faziam um arrepio pela espinha acima.
-Podes não acreditar mas o que estás a ver, é bem real.Assim como não sou a única fada,também não sou a única criatura dos contos de fadas.Mas acredita,que nenhum de nós te quer mal.
O som soou bem alto e de repente...o rei acordou de novo.Desencostou as costas da cama,pôs o edredão para baixo e...percebeu que tudo o que se tinha passado no jardim real,não passara de um sonho.

Rita Carmo
6ºE

sábado, 7 de novembro de 2009

Que lindas, que são!

As fadas do jardim do rei
que lindas que elas são
maravilhosas, bonitas
e trabalhadoras do coração.

Umas trabalhadoras
Outras preguiçosas
e se cuidarmos delas
ficamos cheios de glória.

O rei das fadas
vai visitá-las
mas quando chega
ao jardim não viu mais nada!

O rei tinha se perdido
não sabia voltar
mas a gloriosa
fadinha Sininho o foi salvar.

Telma

sexta-feira, 6 de novembro de 2009

Fadas do Jardim do Rei

Fadas, duendes e marcianos meus
Amigos sempre serão
Dragões deitam fogo
Ai!Que calorão
Serpentes e borboletas aqui é que não

Daqui só saem pessoas e animais fantasiosos
O anão é um gordalhão
Já chega!
Anão tu és um comilão
Rir e cantar é o que as
Dálias falantes fazem
Imaginem lá o que é ter uma família assim
Mas serão sempre os meus parentes

Doentes com cara de poentes
Os seus narizes parecem batatas

Reservem o comer para..
El-rei, que é
Inteligente, egoísta e mal-humorado.

Mariana Durão
6.ºE

Fadas do Jardim do Rei

Olá, hoje a professora na aula pediu-nos para escrevermos textos com um título de uma história "Fadas do Jardim do Rei"!

Fada minha amada e mal criada,
Adoro-te a ti tanto, quanto...
De mim!
Adeus fada, és bonita e muito catita!

Da fada passa ao jardim e sempre será assim,
O dono do Jardim é o Rei Desim!

Jardim, feito de Marfim e sem fim,
A sua jardineira é a Jasmim, a fada...
Ruim!
Dálias, papoilas e cebolas e tudo no seu
Infinito?- perguntei eu ao jardinzito.
Maior que este não há e nunca haverá.

Do jardim passa ao seu rei...
O melhor que sempre criei.

Rei,chato e com cara de cão,
E é resmugão!
Inventa quem tem um irmão.

Joana Cavalheiro
6.ºE