sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Uma história só!

"Era uma vez uma história que se sentia muito só na vida. Não tinha ninguém com quem conversar, não conhecia nem príncipes nem princesas, nunca tinha ido passear pela floresta, não sabia nada de mágicas nem de maravilhas, e, por muito que custe a acreditar, nunca tinha viajado de foguetão ou de sonho."
Certo dia a história estava sentada no parapeito da janela, olhando as nuvens suspensas no céu azul e que faziam lembrar personagens do mundo da fantasia: príncipes, princesas, anões, bruxas e fadas...De súbito, as nuvens começaram a cair sobre a terra, como um foguetão voando para a lua e todas elas se transformaram em personagens do mundo da fantasia, cheias de magia e cor, que vieram ao encontro da história.
-Quem são vocês? E o que fazem aqui?-perguntou intrigada a história.
-Somos personagens do mundo da fantasia, mas temos um problema: não temos lugar algum para viver! Devíamos fazer parte de um conto para encantar crianças, mas não conhecíamos nenhuma história para viver, até que te encontrámos e pensámos que nos poderias dar uma ajudinha!- disse aflita uma das princesas.
-É claro que posso! Sabem, eu também tenho um problema: não conhecia nem uma criatura do mundo da fantasia, estava sozinha, os humanos não me conhecem...Normalmente, estou pousada numa cadeira perto de uma lareira apagada há séculos e, além disso, já tinha perdido a esperança de encontrar alguém que me quisesse escrever! Mas agora, conheci-vos, penso que finalmente vou ser feliz e encantar as crianças!
Então ao ouvirem isto, todas as criaturas entraram dentro da história, criando um conto, que mais tarde foi lido por toda a gente, principalmente por todas as crianças.
Rita Carmo, 6ºE

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

CARNAVAL

Cor para rir
Ar para respirar
Rimar sem dormir
Nadar sem molhar
Avenida de pinturas
Vasto mundo de fatos
Armas e armaduras
Lá no carnaval são estes actos

domingo, 21 de fevereiro de 2010

Uma história só!

"Era uma vez uma história que se sentia muito só na vida. Não tinha ninguém com quem conversar, não conhecia nem príncipes nem princesas, nunca tinha ido passear pela floresta, não sabia nada de mágicas nem de maravilhas, e, por muito que custe a acreditar, nunca tinha viajado de foguetão ou de sonho."
Um belo dia de Verão, enquanto os passarinhos chilreavam em cima das árvores e davam carinho aos seus filhinhos, as flores dançavam e o sol estava radiante, a nossa história continuava sentada, perto da lareira apagada, numa cadeirinha pequena, castanha, de baloiçar...
Ela sonhava que um dia poderia sair da imensa escuridão e dormir sob as estrelas, caminhar pelo jardim, mas ela chegava sempre à conclusão que era tudo uma ilusão! Mas também pensava que isso um dia teria de acabar, pois não há mal, que sempre dure!
Certo dia, quando a janela da cozinha estava aberta, uma gatinha persa muito bonita entrou dentro de casa e foi aninhar-se ao colo da história.
Tornaram-se grandes amigos e a gata, que a história passou a chamar Niki, convenceu-a a sair de casa. Pularam pela janela e foram passear no jardim.
Fizeram amizade com os passarinhos, com as flores, os pintainhos, as borboletas, joaninhas, caracóis, aves e todos os animais que foram encontrando. Ficaram a conversar toda a noite e ficaram deslumbrados com o brilho das estrelas e com o luar!
Ficaram maravilhados com o nascer do sol.
As flores contaram-lhes que o belo e imenso jardim pertenciam a um príncipe, que teve um desgosto de amor e se encontrava a viajar há vários meses, para tentar esquecer o grande amor da sua vida, que não quis casar com ele e preferiu casar-se com outro...
Depois de muito passearem, pelo imenso jardim, a história e Niki estavam cansados e resolveram voltar para casa, mas todos os dias saíam e iam conhecer sítios novos.
Sara Alidina

sábado, 20 de fevereiro de 2010

O outro lado do meu diário!

Chamo-me Andreia e tenho 11 anos. Vou contar-vos uma história sobre o meu diário.
Todos os dias, à noite, me sentava na minha secretária, a escrever o meu diário e, normalmente, escrevia coisas más sobre as pessoas e era má, para todos os que gostavam de mim.
Um dia estava a escrever o meu diário, tal como fazia todas as noites e, de repente, comecei a ver as letras a deslocarem-se! Pensei que fosse imaginação minha, mas infelizmente não era! De súbito, o meu diário começou a puxar-me para dentro, como se me quisesse comer! Puxou..puxou...puxou... e, no dia seguinte, acordei no meu quarto! Pensei que tinha sido um pesadelo, mas quando abri os olhos, vi o meu quarto preto, com muitas coisas esquisitas e bichos nojentos: parecia um filme de terror, pois até sangue escorria pelas paredes! Gritei desesperadamente pelos meus pais, mas eles pareciam diferentes, como se estivessem possuídos!
Saí à rua para poder arejar a cabeça e vi um mundo completamente preto: era o que estava dentro de mim, o meu sentimento era preto como este mundo!
As pessoas roubavam, faziam mal umas às outras, diziam mal uns dos outros...era horrível!
Sentei-me debaixo de uma árvore a chorar pelos meus pais, pelos meus amigos e por tudo que estava à minha volta, pois era só maldade!
Foi então que apareceu uma luz, que me disse:
-Isto é para veres como tens sido por dentro! Só maldade! Se não mudares, vais acabar como estas pessoas, a fazer maldades!
Pensei sobre o que ouvira e era verdade, eu não tinha sentimentos, tinha apenas um vazio dentro do meu peito!
Estava muito infeliz e arrependida...No dia seguinte, felizmente tudo estava diferente: o mundo estava colorido e radiante e eu tinha o coração cheio de alegria e amor para dar...
Na verdade, é assim que eu sou: uma menina alegre e sincera.

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Ó Geraldo queres...

-Ó Geraldo queres folhado?
-Não senhor, que esta amolgado.

-Ó Geraldo queres um cotonete?
-Não senhor, já tenho uma omelete.

-Ó Geraldo queres um cão?
-Não senhor, prefiro um leão.

-Ó Geraldo queres batatas?
-Não senhor, que tem lagartas.

-Ó Geraldo queres nadar?
-Não senhor, que vou-me fogar.

-Ó Geraldo queres um jardim?
-Não senhor, não quero pudim.

Telma Reis