segunda-feira, 15 de junho de 2009


À sua passagem a noite é vermelha,
E a vida que temos parece exausta, inútil, alheia.
Ninguém sabe onde vai nem donde vem,
Mas o eco dos seus passos
Enche o ar de caminhos e de espaços
E acorda as ruas mortas.
Então o mistério das coisas estremece
E o desconhecido cresce
Como uma flor vermelha.

Sophia de Mello Breyner
Trabalho de Damiana, Elisabete e Brenda

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